A colunista Mônica Bergamo, da BandNews FM, analisou e repercutiu a entrevista exclusiva realizada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Nela, o político e ex-prefeito de São Paulo cobrou uma maior responsabilidade fiscal por parte do Congresso Nacional, para que se aponte a origem dos gastos em caso de aprovação de aumento de despesas.
Segundo a jornalista, a entrevista publicada na Folha de São Paulo "gerou confusão". "É uma frase banal. Todo mundo, para autorizar uma despesa, precisa apontar a origem do gasto. Quando ele [Haddad] dá uma entrevista no poder, fica um pouco mais contido. [...] A linha do Haddad é não penalizar trabalhador", ressaltou.
No fim de semana, o ministro da Fazenda endossou a linha de julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o poder legislativo, ao criar um novo gasto, deve apontar a fonte para o poder Executivo. "A grande confusão, hoje, no Brasil, é quando gastar, quanto gastar e quem tem a responsabilidade de controlar essas despesas", pontuou.
Ainda de acordo com Bergamo, o cargo de ministro da Fazenda exige muito dos ocupantes deste posto e que Haddad dá sinais de que está sendo exigido mental e fisicamente. "Já entrevistei [Haddad] desde que ele foi prefeito de São Paulo. Óbvio que você sente que há, fisicamente, uma exigência. É muita pressão. Como ministro da Fazenda, está mais contido", analisou.
