Os domingos brasileiros nunca mais foram os mesmos depois do dia 1º de maio 1994. Ayrton Senna da Silva, um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1, morreu no Grande Prêmio de San Marino, disputado em Ímola, na Itália.
A cena do carro de Ayrton parado no meio da pista após o choque na curva Tamburello ficou marcada em todos os lares nacionais que acompanharam o momento pela TV. Um brasileiro viu a imagem ao vivo. Enquanto o capacete verde e amarelo de Senna tomava a ponta do grid de largada daquela corrida, Christian Fittipaldi era o 16º na classificação.
“Se você pudesse ter inscrito um script trágico, eu acho que a gente não conseguiria ter escrito algo pior do que aquilo que foi”, disse o piloto, em entrevista para a Rádio BandNews FM.
A morte de Senna só foi o ápice de um Grande Prêmio com tragédias em todos os atos. Na sexta-feira, o também brasileiro Rubens Barrichello ficou gravemente ferido após um acidente chocante.
No sábado, o austríaco Roland Ratzenberger chocou-se com um muro de proteção ao não conseguir contornar a curva Villeneuve. Aos 34 anos, foi a primeira vítima fatal daquele fim de semana de Ímola.
“Foi uma situação muito difícil. É claro que a partir do sábado passou na cabeça de muita gente ‘o que a gente faz para domingo, o que é que não faz’. Daí a hora que entra na situação do Ayrton, fica pior ainda”, relembrou Christian.
O que foi feito é que o Grande Prêmio foi disputado da mesma forma, apesar da pressão para que ele fosse cancelado.
Na sétima volta, o carro de Senna passa reto na curva Tamburello a 210 km/h. O brasileiro se torna a segunda vítima do fim de semana.
30 anos da morte de Senna
A BandNews FM apresenta durante a semana a série especial Ayrton Senna: O impacto do ídolo em uma geração, com cinco reportagens para rememorar a trajetória e o legado de Ayrton Senna. Os episódios vão ao ar de segunda (29) a sexta-feira (3).
