Agro

Pandemia levou consumidor brasileiro a mudar comportamentos

Executivos da multinacional Cargill participam do 3º Agro Day promovido pelo Learning Village em São Paulo

Da Redação

Evento realizado em São Paulo debate o futuro dos alimentos em São Paulo
Evento realizado em São Paulo debate o futuro dos alimentos em São Paulo
Vibra Studios

Acompanhar os comportamentos e atender as demandas do consumidor moderno tem sido um desafio para as indústrias de alimentos. Este foi um dos temas debatidos no 3º Agro Day, evento realizado pelo Learning Village, hub de inovação do HSM, nesta quarta-feira (24) em São Paulo. Neste cenário, a multinacional de alimentos Cargill, que atua de ponta a ponta no agronegócio, vem atuando em projetos voltados para a aproximação da inovação aberta ao consumidor.

Fernanda Toledo, da área de Insights Manager FIBI da Cargill, destacou que a pandemia, a partir de 2020, mudou a forma de consumo e o comportamento dos consumidores. “O consumo consciente já faz parte do dia-a-dia desse consumidor e a indústria precisa estar atento a isso”, disse. “Esse consumidor está ligado em questões de sustentabilidade”.

Além da questão do meio ambiente e desenvolvimento social, Toledo destaca que a economia do país também influenciou o comportamento do consumidor na tomada de decisões de compra. “Devido à situação econômica do país, o consumidor passou a fazer outras escolhas, priorizando o custo-benefício na hora da compra”.  

Ela lembra que além desses fatores, influenciam o comportamento dos consumidores itens como praticidade, saudabilidade e facilidades. “Com a pandemia, o setor de food services registrou uma queda que não foi totalmente recuperada porque as pessoas passaram a preparar suas refeições em casa, mas não como antigamente”, lembra. “Os consumidores querem produtos que sejam mais práticos, que facilitem o preparo e a indústria precisa estar atenta a essas tendências”.

Danilo Scumbiatti, da área de inovação da Cargill, também participou do debate e afirmou que a inovação deve ser oferecida pelas indústrias, não somente ao produtor rural, mas a todos os elos da cadeia de produção. “Inovação é movimento, precisamos chegar à cadeia final oferecendo possibilidades seguras para quem produz e para quem consome”, diz.