Depois de duas cirurgias no cérebro, Tony Ramos reapareceu neste domingo, 26 de maio, e comemorou a sua boa recuperação. O ator de 75 anos teve alta após 8 dias internado e comentou que não teve medo de ir embora: "Este homem é um homem de força". O artista também aproveitou para falar sobre o hematoma subdural (sangramento intracraniano) e das duas cirurgias realizadas.
O famoso confessou que não lembra de ter caído ou batido a cabeça. “Não. Nada importante sobre esse aspecto. Não me lembro de quando a ambulância veio para cá, me resgatou e me levou. Fui informado [do que tinha acontecido] pela Lidiane [minha mulher], ela falou: 'Calma, calma, você está bem'”, contou em conversa com o Fantástico.
Sua esposa, Lidiane Barbosa, relembrou como foi o momento do resgate. “O Tony ia filmar com a Lilia Cabral, ele estava com muita dor de cabeça, começou a tomar muitos remédios. Pensei que tinha sido excesso de remédios. Eu subi para ver como ele estava, ele estava largado na cama, estava apagado”, disse. A mulher ainda confessou o receio do marido não sobreviver: “Pensei, sim, foi muito chato, muito triste”.
O ator completou: “Eu e ela somos um corpo só. Emoção é o bem maior do ser humano. A compreensão que ela tem com a minha profissão, por exemplo, desde o começo, e principalmente esse estado dela de humor, libertária. Ela tem um humor demolidor”.
“Eu não me vejo em nenhum pedestal. Sou grato à vida. Agora, então, mais do que nunca”, confessou Tony. O artista ainda contou que começou a pensar no seu papel na peça que está em cartaz, ‘O que só sabemos juntos’, em São Paulo: “Eu comecei, em silêncio, a repetir a peça de teatro, e repetir sem errar uma vírgula. Fiquei feliz! Falei: ‘Epa!’. Fiz inteira“, destacou.
O famoso ainda revelou que não sentiu medo de morrer: “Mesmo com tudo isso, medo de ir embora, não. Este homem é um homem de força“, disse e seguiu agradecendo: “Obrigado, companheiros queridos e companheiras, com tantas manifestações. Eu ainda não pude agradecer, mas faço agora”, acrescentou.
“Tive agora de uma forma muito incisiva, com as mensagens que chegavam, com pessoas que entravam, do staff de enfermagem, para dar um medicamento, para tirar uma pressão. Um deles, de repente, levantava e dizia: ‘Oh, seu Tony, a pressão está boa. Que bom que o senhor está assim, o senhor está no meu grupo de orações! Isto não tem rede social que pague”, concluiu.