Um comerciante de 48 anos foi preso por armazenar vídeos e imagens de sexo explícito envolvendo crianças e adolecentes, nesta quarta-feira (8/2), em Campinas (SP). O suspeito confessou que baixava o material online e participava de grupos voltados à pedofilia – principalmente em aplicativos de mensagens.
A 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas está investigando o homem desde novembro do ano passado, sendo cumprindo dois Mandados de Busca e Apreensão em duas residências dele nesta manhã. Visto a gravidade do crime, não foi informado o tipo de comércio e o bairro onde ele mora.
O delegado responsável pela investigação reforça que armazenar e compartilhar imagens de sexo explícito envolvendo crianças é tão grave quanto praticar o ato.
“Aquele que procura pelo material, procura pelo material, de certa forma ele fomenta a conduta daqueles que diretamente envolvem as crianças e os adolescentes. Porque, para você ter imagens de cenas de sexo explícitos evolvendo uma criança, um adolescente, você precisa que alguém produza essa cena. Isso acontece, às vezes, no próprio lar da criança", explica Luís Fernando Dias de Oliveira, Delegado Assistente 1ª DIG, sobre a gravidade do crime.
Em nota, a DIG informou que serão intensificadas através das especializadas, visando identificar, combater e reprimir esses crimes, que geram tanto sofrimento e sequelas as crianças e suas famílias, conforme determinação da Secretaria da Segurança Pública do Estado
Possíveis penas
O homem irá responder pelo crime de crime de aquisição de pornografia infantil, previsto nos artigos do Estatuto da Criança e Adolescente. Segundo a Polícia Federal, se condenado, ele poderá cumprir penas que variam de 1 a 4 anos de reclusão por armazenamento.
*Sob supervisão de Rose Guglielminetti