A Prefeitura de Indaiatuba, através do Instituto Adolfo Lutz, confirmou o segundo caso de Varíola dos Macacos, em Indaiatuba. O caso foi confirmado no final da tarde de ontem (21) e divulgado nesta quarta-feira (22). O paciente é familiar do primeiro caso confirmado.
A segunda vítima da Monkeypox é um homem, de 38 anos, residente de Indaiatuba. O paciente é familiar do primeiro caso confirmado e esteve também em viagem para Europa, por isso é considerado um caso importado. Ele passa bem e segue com o isolamento domiciliar.
Este é o terceiro caso confirmado na região, o sétimo no estado de SP e o 11º no país.
O paciente de 38 anos já estava em isolamento devido ao contato com o primeiro caso da doença e em acompanhamento diário, relatou ao Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Indaiatuba no início da tarde de segunda-feira (20) o aparecimento de lesões. Colheu-se o exame e a confirmação chegou na noite da mesma data.
O primeiro caso da doença em Indaiatuda (SP) foi confirmado no dia 16 de deste mês. O morador do município, de 28 anos, havia viajado recentemente para a Europa. O paciente permaneceu em isolamento e passa bem. No entanto, o segundo caso da doença foi localizado em seu círculo familiar.
A Secretaria de Saúde fez rastreamento dos contatos da pessoa infectada com o vírus.
A doença
A Monkeypox, conhecida como Varíola dos Macacos, é uma doença viral transmitida por contato próximo ou íntimo com pessoa infectada, com lesões de pele ou ainda por contato com objetos e tecidos utilizados por infectados. Não há tratamento específico, mas de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões.
Sintomas
Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De 1 a 3 dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Prevenção
- Evitar contato próximo/íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado;
- Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente.
- Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.
*Sob supervisão de Rose Guglielminetti.