O sargento que matou dois colegas de trabalho na base da Polícia Militar em Salto (SP), na segunda-feira (15/05), teve a prisão preventiva decretada, após passar por audiência de custódia, na tarde de sexta-feira (19/05).
A audiência de Claudio Henrique Frare Gouveia, de 53 anos, foi adiada por duas vezes devido a problemas de saúde alegados pelo sargento.
De acordo com o Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, a decisão ocorreu por indício de autoria e materialidade. Ao Band Multi, a defesa do sargento afirmou que “vai entrar com habeas corpus porque a defesa entende que não estão presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva do artigo 255 do Código de Processo Penal Militar.”
O caso
Na segunda-feira (15/5), o sargento Roberto Aparecido da Silva e o capitão Josias Justi da Conceição Junior foram atingidos por tiros em uma base da Polícia Militar na cidade de Salto; Em seguida, o atirador se entregou, foi detido e levado para o Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo.
A defesa do sargento informou que o crime teve como motivação uma série de fatores, entre eles uma questão de escala.