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Bauru registra o primeiro caso de monkeypox

O paciente tem 36 anos de idade

Por Hiltonei Fernando

O paciente tem 36 anos de idade
O paciente tem 36 anos de idade
foto: ilustração

A Secretaria de Saúde, através do Departamento de Saúde Coletiva (DSC) de Bauru-SP, informou na tarde desta segunda-feira (8), que a cidade registrou o primeiro caso de monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos. De acordo com a pasta, o paciente é um homem, de 36 anos, que procurou a rede pública de saúde, não precisou de internação e já cumpriu o período de isolamento. 

O paciente teve início dos sintomas em 15 de julho, com o resultado positivo para o caso sendo enviado nesta segunda-feira (8), pelo Instituto Adolfo Lutz para a Secretaria de Saúde.

O paciente é imunossuprimido, e não fez viagem para fora do município recentemente, portanto o caso foi classificado como autóctone. Os contatos próximos a este primeiro caso já foram monitorados. A monkeypox foi declarada como emergência global de saúde pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no mês passado. 

A prefeitura de Bauru segue todos os protocolos recomendados pela OMS, Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde para a verificação de casos suspeitos, tratamento de casos confirmados e prevenção da transmissão da monkeypox.

SINTOMAS

Os sintomas da monkeypox são febre, dor no corpo, cansaço, dor de cabeça, perda de força física, dor nas costas e tamanho anormal dos gânglios linfáticos. Depois de alguns dias, a pessoa desenvolve lesões pelo corpo. A pessoa infectada tem os sintomas, em média, de 6 a 13 dias após contrair o vírus. 

TRANSMISSÃO

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos contaminados. A transmissão pode ocorrer por meio de secreções em objetos, tecidos, roupas, roupas de cama ou toalhas, e superfícies que foram utilizadas pelo doente. 

Apesar de ser uma doença que exige contato muito próximo e prolongado para transmissão pessoa a pessoa, não sendo característica a rápida disseminação, trata-se de um vírus com potencial epidêmico.

Apesar de o vírus receber a nomenclatura de varíola dos macacos, o atual surto em vários países não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. Todas as transmissões identificadas até o momento pelas agências de saúde no mundo foram atribuídas à contaminação por transmissão entre pessoas. 

É importante ressaltar que os macacos não são os “vilões”, e sim vítimas, como os seres humanos, e não devem sofrer nenhuma retaliação, tais como agressões, mortes, afugentamento, ou quaisquer tipos de maus tratos por parte da população.

PREVENÇÃO

Como a monkeypox é transmitida principalmente por meio de secreções, a recomendação é evitar contatos próximos com pessoas que estejam com sintomas, como beijos, abraços ou relações sexuais, e também deve ser evitado o contato com as lesões que se formam na pele. Objetos de uso pessoal não devem ser compartilhados, como pratos, talheres, copos, toalhas, roupas de cama, entre outros.

Informações: Secom/prefeitura de Bauru