O Corpo de Bombeiros deu início à fase vermelha da Operação Corta-fogo em todo Estado de São Paulo. De junho a outubro, as ações de combate a incêndios em vegetação se intensificam, por conta do período mais seco.
Em Presidente Prudente-SP, de maio a junho deste ano, já foram registradas 234 ocorrências de fogo em vegetação. Conforme o Corpo de Bombeiros, neste período as ocorrências aumentam e é preciso estar atento e contar com a ajuda da população.
A Operação Corta-Fogo é formada por diversos órgãos estaduais como a Coordenadoria Estadual de Proteção Defesa Civil (CEPDEC), o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar Ambienta, entre outros. O objetivo é traçar ações integradas e complementares para diminuir a incidência de queimadas.
Para cumprir seus objetivos, a Operação Corta-Fogo desenvolve uma série de atividades de forma permanente ao longo do ano, sendo dividida em fases (Verde, Amarela e Vermelha) de acordo com as necessidades e priorizações que cada período exige.
Fase Verde (janeiro a março; novembro e dezembro)
A fase verde da Operação Corta-Fogo é dividida em duas etapas. A primeira etapa, entre os meses de janeiro e março, é dedicada às atividades de planejamento e início das medidas de prevenção e preparação. No final do ano (meses de novembro e dezembro) é realizada uma avaliação da temporada de incêndios e são iniciados os preparativos para o ano seguinte.
Fase amarela (abril e maio)
A fase amarela requer foco nas ações preventivas e de preparação para enfrentar os incêndios florestais. Durante os meses de abril e maio, as atividades de treinamento, capacitação, elaboração e revisão de planos preventivos e de contingência ganham prioridade.
Fase vermelha (junho a outubro)
Entre os meses de junho e outubro é ativada a fase vermelha da Operação. As ações de combate ao fogo e de fiscalização repressiva são priorizadas e as estratégias de comunicação e campanhas preventivas ganham reforço.
Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros em Presidente Prudente, Marcos Ferreira de Souza, o apoio da população é fundamental. “A população não deve limpar terrenos com fogo, pois pode alastrar e virar um incêndio de grandes proporções. Neste período de festas juninas é preciso também tomar muito cuidado com fogos de artifício. Com a vegetação mais seca e ventos, pode se tornar um desastre ambiental”, salienta.