Jogar Free Fire é estar no centro da diversão

Jogo da Garena completa 4 anos e já está em sua sexta edição da Liga Brasileira de Free Fire

Eddy Venino - Equipe BANDx

Divulgação Garena
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Free Fire é um fenômeno! Há quem tente refutar isso, geralmente expondo preferências pessoais. Tudo bem não gostar de um jogo, seja ele qual for. Mas com 1 bilhão de downloads na Google Play Store, mais de 150 milhões jogadores ativos diariamente e campeonatos rolando ao redor do globo que já entregaram milhões de dólares em prêmios para os times participantes e seus jogadores, Free Fire já se provou como um sucesso estrondoso. E a força deste game não traz apenas números em relação ao mercado, porque Free Fire agregou muito mais a comunidade de jogos. 

Free Fire é um battle royale disponível para mobile no IOS e Android, que hoje tem um grande foco no cenário competitivo. Em agosto o jogo completou 4 anos desde seu lançamento, sendo o jogo mobile mais baixado do mundo em 2019 e 2020 (segundo o App Annie). Desenvolvido e distribuído pela Garena, empresa que tem parcerias importantes e também publica jogos como Arena of Valor, Call of Duty: Mobile e League of Legends, o jogo se tornou uma febre mundial. Além do gênero battle royale estar numa crescente, no momento do lançamento de FF, outros fatores fizeram com que o jogo crescesse, principalmente no Brasil, e aqui eu me refiro a acessibilidade e entendimento da sua audiência.

Ao chegar por aqui o jogo começou a se popularizar entre as classes não favorecidas. Free Fire é um jogo leve e praticamente qualquer smartphone pode suportar sua execução. Isso fez com que Free Fire se alastrasse na periferia brasileira. Era um jogo novo, que estava nos trending topics e que não necessitava de um PC, console ou smartphone de última geração para ser jogado. O que no Brasil, e diversos outros países subdesenvolvidos, é um ponto muito relevante, já que se manter atualizado quanto a tecnologias de games é excessivamente caro. Hoje um console e até um celular mediano não custam menos do que R$2000, o que dificulta em muito o acesso a esse setor do entretenimento. Por esse motivo, boa parte da população que curte joguinhos, acaba recorrendo a gerações mais antigas de consoles, retrogames ou pirataria.

Mas um dos impactos disso é que uma grande fatia de jogadores só pode assistir às discussões atuais sobre games e não participar ativamente dela, seja jogando os games ou criando conteúdo. Então, quando novas temporadas de Fortnite são lançadas, um novo Call of Duty chega às prateleiras ou FIFA adiciona novos atletas, uma parcela de jogadores e possíveis consumidores só podem assistir e ver outras pessoas falando sobre o assunto, porque eles não têm condições para estarem inseridos nesta brincadeira.

Pode parecer bobo para alguns, mas essa segmentação gerada pelo alto custo dos videogames é uma separação danosa para crescermos como sociedade.

Quando Free Fire se tornou um dos jogos mais importantes dos últimos anos e acabou abraçando essa parcela de jogadores que estavam privados de participar da comunidade de jogos, percebeu-se que havia muita sede ali. Esse público que há muito era esquecido agora tinha um local no palco para expressar as suas ideias e construir a sua identidade como jogadores. E a Garena entendeu isso.

Assim, Free Fire se tornou um novo local para a periferia habitar e não apenas como audiência. A ascensão da cultura latente desses jogadores começou a invadir eventos e campeonatos. Se antes essa parcela de jogadores estava no escuro, agora os holofotes brilhavam sobre eles. Times foram formados; jogadores e criadores de conteúdo com apenas vontade e um celular conseguiram milhares de seguidores; campeonatos oficiais da Garena aqui no Brasil traziam a cultura das favelas para o mundo dos games colocando o Rap e o Funk como hinos para serem gritados com BOOYAHS!

Isso tudo porque a Garena entendeu que seu público era composto por jovens que só precisavam de um espaço para compartilhar suas experiências. E esse espaço não podia ser elitista de nenhuma maneira. Seja no hardware em que ia rodar o game, nas parcerias que iriam compor o imaginário de Free Fire ou em como o jogo iria retratar tudo isso na gameplay.

E a consolidação disso tudo aqui no Brasil foi a Liga Brasileira de Free Fire (LBFF). Com premiações em dinheiro, grandes patrocinadores e times advindos de várias classes sociais. A LBFF, que nasceu em 2020, trouxe o cenário competitivo para Free Fire e mostrou que tem um público tão apaixonado quanto o CBLOL (Campeonato Brasileiro de League of Legends).

E para ilustrar melhor o quão a LBFF tem sido intensa até agora dá uma olhada nesses números: 

Histórico LBFF

Número de jogadores e equipes que já passaram pela LBFF

  • 194 jogadores;
  • 29 equipes;
  • Sendo as equipes com mais participações: LOUD, Vivo KEYD, FURIA, TEAM LIQUID, CORINTHIANS FF, PAIN GAMING e INTZ (4 participações, jogando todas as edições).

1ª equipe a alcançar 1000 abates na história da LBFF 

  • LOUD - Rodada 7 / Queda 2 (LBFF5 - Kalahari);
  • Kroonos (Loud) abateu Field11 (Furia) aos 4min8seg para garantir o milésimo abate da Loud.

Recorde de total e média de abates em uma única edição

  • Cauan (SS E-SPORTS) - 138 abates em 84 quedas, média de 1,64 abates/queda (LBFF3);
  • Líderes das outras edições:
  • Syaz (FLUXO) - 132 abates em 81 quedas, média de 1,63 abates/queda (LBFF5);
  • JapaBKR (Team Liquid) - 112 abates em 78 quedas, média de 1,43 abates/queda (LBFF1);
  • Ruan (Santos) - 111 abates em 81 quedas, média de 1,37 abates/queda (LBFF4).

1º jogador a atingir 300 abates na história da LBFF

  • JAPAKBR (FLUXO) - Durante a 5ª queda (Kalahari) da rodada 4, Japabkr abateu Ricck (Pain Gaming) aos 6min05seg e se tornou o primeiro jogador a atingir a marca de 300 abates na LBFF.

Mais BOOYAHS na história da LBFF

  • SS E-sports (com 36 BOOYAHS) é a equipe com mais Booyahs na história da LBFF
  • O total de Booyahs é 438, sendo: LBFF 1 - 84, LBFF 3 - 120, LBFF 4 - 117, LBFF 5 - 117

E se você quiser conhecer mais sobre o campeonato, esse é o melhor momento. A LBFF 6 terá início neste sábado, 28 de agosto, e você poderá acompanhar a competição pelo Youtube, a BOOYAH (plataforma oficial da Garena) ou Facebook

Com 18 times, divididos em três grupos, a LBFF 6 terá transmissões simultâneas nas plataformas citadas. Durante as seis primeiras semanas da competição, as rodadas serão duplas, com partidas aos sábados e domingos, às 13h (horário de Brasília). Já as três últimas rodadas serão triplas, com partidas às segundas-feiras, às 19h (horário de Brasília), além das partidas aos finais de semana. 

A final da competição acontecerá no dia 30 de outubro, sem público, em um palco especial e com a presença dos 12 times finalistas, seguindo todos os protocolos de segurança impostos pelas autoridades do estado de São Paulo e pelos órgãos de saúde. 

A premiação da LBFF 6 será de R$ 745 mil. O campeão levará R$ 105 mil, enquanto os 2º e 3º colocados ganham R$ 85 mil e R$ 75 mil, respectivamente. As equipes que ficarem entre 4º e 12º lugar ganham R$ 53.333 cada.

Você pode acessar o regulamento e a programação através do site da competição.

Free Fire é gratuito e pode ser baixado em aparelhos iOS e Android.

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