Cirurgias oncológicas não serão suspensas no H-MUT em Taubaté

Secretário de saúde e diretora do M-MUT se reuniram nesta manhã (25)

Redação Band Vale

Cirurgias oncológicas não serão suspensas no H-MUT em Taubaté
Cirurgias oncológicas não serão suspensas no H-MUT em Taubaté
Reprodução

Nesta sexta-feira (25), o secretário de saúde, Mário Peloggia, esteve em reunião com a diretora do H-MUT, Fabiana Mara, e ficou acordado que as cirurgias oncológicas não serão suspensas e o cronograma de agendamentos segue em Taubaté.

Ainda nesta sexta (25), a Administração Municipal irá repassar ao hospital o valor de R$ 200 mil  para diminuir os impactos no setor de oncologia. 

Histórico 

Membros do CPI da saúde de Taubaté se reuniram na manhã desta quinta-feira (24) com os representantes da SPDM (Associação Paulista de Medicina), que gere o Hospital Municipal Universitário de Taubaté (H-MUT) para debater a situação do local. Também compareceram na reunião os alunos do curso de medicina e o secretário da Prefeitura de Taubaté Mário Celso Peloggia, da pasta da saúde.

O prefeito José Saud e o secretário de finanças da Prefeitura foram convidados para participarem e não compareceram. Quem abriu essa reunião e deu um panorama da situação do HMUT, foi a diretora técnica Fabiana Caldeira. Ela informou que o início da crise começou em dezembro do ano passado e que hoje a dívida da prefeitura referente aos meses de julho e agosto chega a R$13 milhões. Ainda segundo a diretora, somando essa quantia com a dívida com a outra gestão, o valor total chega a R$21 milhões.

Com a dívida, os atendimentos no hospital foram interrompidos de forma gradativa, até chegar na situação anunciada nesta quarta-feira (23), suspendendo todos atendimentos ambulatoriais e priorizando apenas casos de urgência e emergência.

Mário Celso Peloggia, secretário de saúde, falou em seguida. O secretário informou que falta dinheiro para a realização dos pagamentos e que a Prefeitura está fazendo tratativas com o Governo do Estado e Governo Federal para tentar aumentar os recursos de aporte e assim, conseguir pagar essa dívida.

O secretário completou falando da dívida com as OS (Organização Social), entidade "licitada" para administrar um serviço da prefeitura, que chega a R$ 11 milhões.

Crise no H-MUT

A situação financeira problemática se arrasta há meses, atingindo seu ápice no dia 10 de agosto, quando a SPDM enviou um ofício à Prefeitura cobrando uma dívida que totaliza quase R$ 24 milhões. Nesse documento, a associação alertou para o risco iminente de paralisação dos serviços no HMUT devido à falta de recursos. A Prefeitura, no entanto, contestou a quantia da dívida e afirmou ter respaldo jurídico para evitar a interrupção dos serviços de saúde.

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