Um homem, que foi denunciado pelo MPSP após matar uma mulher asfixiada e ocultar o cadáver em Caraguatatuba, recebeu pena de 32 anos e seis meses de prisão em regime fechado e não poderá recorrer em liberdade. Júri ocorreu nesta quinta-feira (06).
O autor da denúncia e representante do Ministério Público no Júri, promotor de Justiça Renato Queiroz de Lima narra que, em 16 de novembro de 2019, o homem estava em um churrasco quando conheceu a vítima. Os dois usaram drogas e, na sequência, foram para a casa do acusado.
Após uma discussão, ele atacou a mulher, asfixiando-a com as próprias mãos. Em seguida, o homem dormiu ao lado do cadáver e, no dia seguinte, embrulhou-o e jogou-o em um córrego da cidade. O homem foi localizado e preso na cidade fluminense de Paraty dias depois.
Os jurados reconheceram a presença de três qualificadoras: motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.