Os metalúrgicos da Embraer, em São José dos Campos, realizaram a segunda mobilização por aumento de salário em menos de um semana. A ação desta quinta-feira (13) ocorreu na Unidade Eugênio de Melo e teve uma hora de duração.
Na terça-feira os metalúrgicos da Unidade Faria Lima realizaram a primeira paralisação, que teve uma hora de duração, aprovaram aviso de greve e rejeitaram a proposta da empresa.
Os metalúrgicos reivindicam reajuste de 14%, vale-compras de R$ 800 mensais para todos, renovação da convenção coletiva, Plano de Cargos e Salários (PCS) e proibição da terceirização da produção na fábrica.
Embraer
A Embraer, por liberalidade, concedeu o reajuste salarial de 8,83% (que corresponde a 100% da inflação no período) aos colaboradores que recebem salários de até R$10 mil e um fixo de R$ 883,00 para remunerações acima desse valor, conforme proposta apresentada em setembro, pela FIESP, que representa as empresas do setor.
Este aumento e outros benefícios como vale alimentação no valor de R$ 300,00 para salários de até R$ 7 mil e cláusulas sociais que garantem diversos direitos dos colaboradores já foram aprovados na íntegra no mês passado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu, após plebiscito com os colaboradores.
A proposta da FIESP foi colocada somente na manhã de hoje pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos para votação dos colaboradores do primeiro turno da unidade Eugênio de Melo. Após a assembleia, os colaboradores acessaram as instalações da empresa normalmente e não houve paralisação das atividades. A Embraer aguarda a conclusão da negociação e uma nova reunião entre FIESP e Sindicato está agendada para o dia 18 de outubro.
A categoria dos Engenheiros teve a sua data-base em 1º de maio.
