São José dos Campos confirma 3º caso de Varíola dos Macacos

Paciente do sexo feminino não teve sintomas graves

Redação Band Vale

Vale do Paraíba soma quatro casos da doença no total iStock
Vale do Paraíba soma quatro casos da doença no total
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São José dos Campos confirmou mais um caso de Varíola dos Macacos nesta sexta-feira (29). Ao todo, o município soma três confirmações da doença. No Vale do Paraíba, são quatro casos no total.

De acordo com a Secretaria de Saúde, a paciente é uma mulher que mora na cidade e não viajou para fora do país. Ela foi encaminhada para atendimento médico, mas não precisou de internação e já recebeu alta. No momento, cumpre isolamento domiciliar e é monitorada pela prefeitura.

Casos na região

O primeiro caso da doença em São José dos Campos foi confirmado no dia 7 de julho, em um homem que também não apresentou sintomas graves. Após cumprir o isolamento em casa, passa bem. A segunda confirmação aconteceu no dia 21, também em uma pessoa do sexo masculino. Diferente dos outros casos, esse paciente viajou para vários países da Europa. Ele não foi internado e cumpriu o isolamento.

Há, ainda, um caso da doença em um morador de Jacareí, confirmado no dia 25 de julho. O paciente chegou a ficar internado em São José dos Campos, mas teve alta e está recuperado.

A doença

Geralmente a doença é leve e não há tratamento específico. Ela pode começar com febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

O maior risco de gravidade é para pessoas imunossuprimidas, com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato próximo/íntimo com lesões de pele de pessoas infectadas, como por exemplo, pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias.

Para se prevenir, é importante evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado. Também é importante a higienização das mãos, com água e sabão ou álcool em gel.

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