Começou nesta terça-feira (12) o júri popular dos dois réus acusados de matar com um rojão o cinegrafista da Band Santiago Andrade. Após passar quase 10 do crime que aconteceu durante manifestações no Rio em 2014.
A viúva dele, Arlita Andrade, destacou que Santiago morreu ainda com a câmera na mão, a companheira da carreira dele.
Sete testemunhas devem ser ouvidas, inicialmente seriam 18 pessoas, mas parte delas foi dispensada pela Justiça.
O delegado que investigou o caso na época, Maurício Luciano, foi o primeiro ouvido na sessão desta terça e destacou que um dos réus estava com o isqueiro e o outro acendeu o rojão.
Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza respondem a denúncia do Ministério Público por homicídio qualificado, com emprego de explosivo. A pena prevista é de 12 a 30 anos de prisão.
Até hoje, eles ficaram presos por 1 ano e 1 mês e ambos fazem uso de tornozeleira eletrônica.
O julgamento estava previsto para ocorrer em 2019, mas foi suspenso por causa de um habeas corpus pedido pela defesa de Caio.