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Assessoras do governador de Nova York renunciam em meio a escândalo de assédio

Procuradoria acusa Andrew Cuomo de assediar sexualmente onze mulheres

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Presidente dos EUA, Joe Biden (esq.), ao lado do governador de Nova York, Andrew Cuomo (dir.)
Reprodução/Redes Sociais

Assessoras e conselheiras próximas ao governador Andrew Cuomo (Democratas), de Nova York, renunciaram aos seus cargos, depois que o político foi acusado de assediar sexualmente onze mulheres. A conclusão das investigações foi divulgada na última terça-feira (3), pela procuradora-geral do Estado, Letitia James.

Nesta segunda-feira (9), a líder da Time's Up, Roberta Kaplan, decidiu deixar seu posto na entidade fundada por atrizes hollywoodianas contra o abuso sexual. Advogada, ela teria auxiliado Cuomo a fim de desacreditar uma das supostas vítimas do governador.

Já no último domingo (8), quem decidiu deixar a administração foi Melissa deRosa, a principal assessora do governo do Estado. Ela é citada no relatório da procuradoria de NY por ter supostamente encoberto Cuomo e retaliado acusações.

As apurações do caso começaram ainda em março deste ano, quando duas ex-servidoras revelaram ter sido assediadas por Cuomo ao jornal americano The New York Times. Agora, com a conclusão das investigações, autoridades nacionais pressionam o governador por uma renúncia.

Ainda na terça (3), em entrevista coletiva na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se posicionou sobre o caso e defendeu que Andrew Cuomo deixasse o cargo. O presidente da Assembleia Legislativa de Nova York, Carl Heastie, também prometeu pedir a abertura de um processo de impeachment contra o político.

Nesta segunda (9), o caso também ganhou mais uma voz. Em exclusiva para o canal CBS e o jornal Times Union, a assistente-executiva Brittany Commisso decidiu sair do anonimato e se apresentou como uma das supostas vítimas do governador.

"O que ele fez comigo é criminoso. Ele infringiu a lei", afirmou a servidora enquanto descrevia os olhares, toques e comentários inapropriados de conotação sexual que teriam se tornado rotineiros durante o trabalho. "Eu sei a verdade... Eu a vivi. E por que eu criaria algo como isso? Eu não teria nada a ganhar", continuou.

Apesar das acusações e da conclusão da procuradoria do Estado, Andrew Cuomo segue negando todos os relatos de assédio sexual. Em um discurso transmitido nas redes sociais, ele se defendeu: "Eu quero que você saiba diretamente de mim que eu nunca toquei ninguém inapropriadamente, nem fiz abordagens sexuais inapropriadas".

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