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Bolsonaro anuncia reforma ministerial, mas não adianta nomes

Mudanças devem acontecer na próxima semana e indicação de aliado do Centrão busca dar sustentação política ao governo

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Reforma ministerial deve envolver cargos no Planalto e recriação de ministério.
Foto: Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que pode fazer uma nova reforma ministerial nos próximos dias. Em entrevista à rádio Jovem Pan de Itapetininga, no interior de São Paulo, nesta quarta-feira (21), Bolsonaro não adiantou nomes, mas disse que mudanças devem ser anunciadas na segunda (26).

O chefe do Executivo destacou que as alterações são necessárias para uma boa administração do país. “Já estamos trabalhando uma mudança ministerial para continuarmos administrando o Brasil”, afirmou o presidente.

Nos bastidores do Palácio do Planalto as movimentações já começaram, e a tendência é de que Bolsonaro troque o comando da Casa Civil.

Ainda não está definida a mudança, e o General Luiz Eduardo Ramos, que é um grande aliado de Bolsonaro, deve receber uma nova função dentro do Executivo.

A expectativa é de que a Casa Civil fique nas mãos do Senador Ciro Nogueira, que é do Progressistas, e um dos principais comandantes do chamado Centrão.

Diante disso, após um longo namoro, Bolsonaro estaria pela primeira vez, atendendo aos desejos do Centrão, ao dar o comando de uma das pastas mais importantes do Executivo.

No Congresso Nacional, a medida é vista como uma tentativa de conter a vulnerabilidade de Bolsonaro no Legislativo, aumentando inclusive o apoio a matérias governistas.

Em outro ponto, o presidente também estudar recriar o Ministério do Trabalho e Previdência Social, que iria para Onyx Lorenzoni.

O atual chefe da Secretaria-Geral do Governo, também é considerado como um braço direito do Presidente da República.

Essa movimentação pode significar uma diminuição de poder do super Ministério da Economia, já que Trabalho e Previdência estão hoje no guarda-chuva do Ministro Paulo Guedes.

O fato é que se Onyx Lorenzoni for mesmo para o Trabalho, a tendência é de que o General Ramos fique com a Secretária-Geral, situação que deve ser definida ao longo desta semana.

Um outro nome que também ganhou força para a Secretária-Geral foi o do ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre.  

Atualmente, o senador está na Presidência da Comissão de Constituição e Justiça, que vai sabatinar o Advogado-Geral da União, André Mendonça, que foi indicado para o Supremo Tribunal Federal.

O fato é que na avaliação do Governo Federal, Davi Alcolumbre tem mostrado resistências à indicação de Mendonça para a cadeira do STF.

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