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Bolsonaro promete auxílio a caminhoneiros para compensar aumento do diesel

Presidente não informou de onde sairão os recursos para o pagamento do benefício

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Declaração ocorreu em discurso em Sertânia, em Pernambuco, onde Bolsonaro esteve para inaugurar um ramal de distribuição de água
Declaração ocorreu em discurso em Sertânia, em Pernambuco, onde Bolsonaro esteve para inaugurar um ramal de distribuição de água
Isac Nóbrega/PR

Sem dizer de onde sairiam os recursos, o presidente Jair Bolsonaro prometeu nesta quinta-feira (21) pagar um auxílio a 750 mil caminhoneiros para compensar o aumento do diesel. Também não foi informado a partir de quando o benefício seria pago.

A declaração ocorreu em discurso em Sertânia, em Pernambuco, onde Bolsonaro esteve para inaugurar um ramal de distribuição de água no agreste do estado.

Em setembro, a Petrobras anunciou reajuste no preço do diesel vendido às distribuidoras. O preço médio de venda do diesel passou de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro, um aumento médio de R$ 0,25 por litro. O reajuste entrou em vigor em 29 de setembro.

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nas bombas de combustível o valor médio do litro do diesel subiu de R$ 4,97 para R$ 6,41.

Também nesta quinta-feira (21), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo estuda rever o teto de gastos, que limita o crescimento dos gastos do governo, ou permitir que uma parte do auxílio fique de fora desse teto.

Reação negativa

Após as declarações de Bolsonaro e Guedes, o dólar fechou o dia em alta de 1,92%, cotado a R$ 5,66. Esse é o maior patamar de fechamento desde 14 de abril. Além disso, representa a maior valorização diária da moeda desde 8 de setembro. Já o dólar turismo foi cotado a R$ 5,88.

Por sua vez, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, teve forte queda, de 2,75%, fechando o dia aos 107.735 pontos. Essa é a pior pontuação do ano e a menor desde 23 de novembro.

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