O Brasil fechou o mês de maio com saldo positivo de 131.811 empregos com carteira assinada, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego divulgados nesta quinta-feira (27). Foi o pior mês de maio desde 2020 apesar do saldo positivo.
Das 27 unidades federativas, houve crescimento em 26. Apenas o Rio Grande do Sul registrou queda devido à calamidade climática.
O resultado do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês de maio é decorrente de 2.116.326 admissões e de 1.984.515 desligamentos.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, cinco grupos de atividade econômica registraram saldo positivo de emprego:
- Serviços (+69.309 postos);
- Agropecuária (+19.836 postos);
- Indústria (+18.145 postos) – principalmente no segmento da Indústria de Transformação (+14.277 postos);
- Construção (+18.149 postos);
- Comércio (+6.375 postos).
No acumulado do ano (de janeiro a maio), o saldo foi de 1.088.955 empregos criados, resultado de 11.038.628 admissões e 9.949.673 desligamentos.
Nos últimos 12 meses (de junho de 2023 a maio de 2024), foi registrado saldo positivo de 1.674.775 empregos, decorrente de 24.292.000 admissões e de 22.617.225 desligamentos.
Os dados do Caged mostram que o salário médio de admissão em maio deste ano foi de R$ 2.132,64. Comparado ao mês anterior, houve uma redução real de R$ 3,31.