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Câmara gasta mais de R$ 2,8 milhões com deputados presos

Valor se refere ao pagamento de salários, verbas de gabinete e cota parlamentar

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Câmara dos Deputados
Agência Brasil

A Câmara gasta mais de R$ 2,8 milhões com deputados presos. O valor se refere ao pagamento de salários, verbas de gabinete e cota parlamentar no período em que os parlamentares estiveram detidos ou em prisão domiciliar desde 2013.

Os benefícios só são revogados quando o deputado é cassado pelo Conselho de Ética da Casa ou por determinação da Mesa Diretora.

A única penalidade aplicada, na prática, é o desconto de 1/30 do salário a cada ausência não justificada.

Um dos casos mais recentes é o do deputado Chiquinho Brazão, apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.

Mesmo sem comparecer presencialmente à Câmara desde 24 de maço, ele continua recebendo o salário e os benefícios.

Só neste mês, ele custou R$ 169 mil aos cofres públicos.

Em nota, a Câmara justifica que a suspensão das prerrogativas de um parlamentar detido “seria antecipar os efeitos de uma eventual condenação, o que seria incompatível com o princípio da presunção de inocência, da ampla defesa e do contraditório”.  

No entanto, há precedentes na própria Casa; os casos de Natan Donadon, Celso Jacob e Paulo Maluf, que tiveram os salários e benefícios suspensos assim que foram presos.

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