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Caso 123 Milhas: empresa é investigada por suposto esquema de pirâmide

123 Milhas é acusada de vender passagens que ainda não foram emitidas pelas companhias aéreas

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O jornalista André Coutinho, da BandNews FM, conversou com os âncoras Luiz Megale e Carla Bigatto para falar sobre as novidades do caso 123 Milhas.

Isso porque a empresa, além de ter seu cadastro suspenso pelo Ministério do Turismo no Cadastur, que facilita captação de empréstimos e financiamentos no setor, passou a ser investigada por suspeita de esquema de pirâmide.

Segundo Coutinho, a prática pode ser entendida como uma suposta pirâmide já que as companhias aéreas não comercializam passagens num período acima de 11 meses.

"As empresas passam a vender pacotes que ainda não têm em mãos. Não tem o hotel reservado, não negociaram a passagem aérea. Tudo que você encontrar de anúncio num período de 11 meses para frente simplesmente não existe."

O colunista explica que, caso a empresa negocie uma passagem aérea num período maior que os 11 meses, há o risco do preço das passagens não corresponder ao preço cobrado para o comerciante.  

"Para 2025, as passagens não existem. Pode ser que ela seja comercializada a R$ 2 mil ou pode estar R$ 12 mil."

Coutinho também ressaltou que é preciso cuidado com a diferença nos valores cobrados entre as agências de viagens tradicionais, as companhias aéreas e sites como a '123 Milhas'.

Entenda o caso

Na última semana, a empresa 123 Milhas suspendeu a emissão de passagens e pacotes da linha promocional. Com isso, viagens contratadas com embarques entre setembro e dezembro deste ano correm o risco de não mais acontecerem.

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