A mãe do menino Henry Borel, Monique Medeiros, foi presa em casa, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira (06). Um dia antes, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a volta dela à prisão.
O magistrado aceitou um recurso do pai da criança, Leniel Borel, e determinou o reestabelecimento da prisão preventiva. Monique é ré pela morte do filho, de 4 anos, em março de 2021.
Na decisão, o jurista destacou que ela teria coagido a babá do menino, que é testemunha no processo, e descumprido medidas cautelares ao utilizar o celular para fazer postagem em rede social, o que a defesa nega.
Monique Medeiros está solta desde agosto de 2022, quando recebeu um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça. O ex-vereador Jairinho, também réu pela morte de Henry e ex-namorado de Monique, permanece preso.
A Procuradoria-Geral da República se manifestou a favor do retorno da acusada à prisão.
Os dois vão ser levados a júri popular, que ainda não foi marcado.
Leniel Borel diz que se emocionou ao ser informado sobre a decisão e ressaltou que manter Monique solta era uma afronta à Justiça: “gratidão eterna ao STF, que está fazendo justiça pelo nosso Henry Borel assertivamente em todas as fases do processo.
É imprescindível a prisão da Monique uma vez que ela foi pronunciada pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, tortura e coação no curso do processo”, escreveu o engenheiro nas redes sociais.
Monique vai para a Delegacia da Barra da Tijuca e depois, para o Instituto Médico Legal. Em seguida, ela vai dar entrada no sistema carcerário.
