O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mantém o bloqueio das contas do delegado Rivaldo Barbosa, acusado de ajudar a planejar a morte da vereadora Marielle Franco e de atrapalhar as investigações quando estava à frente da Polícia Civil.
Na decisão, Moraes ainda nega o pedido de flexibilização do recolhimento domiciliar que foi imposto à esposa de Barbosa, apontada como braço financeiro do casal.
A decisão ocorre diante do pedido da defesa do casal, composta pelos advogados Felipe Delleprane Freire Mendonça e Marcelo Ferreira de Souza. A demanda era para que Moraes desbloqueasse as contas-salário de Rivaldo e ajustasse os horários da medida imposta à Érika Andrade de Almeida Araújo.
Na decisão, o ministro do STF afirmou que o bloqueio é imprescindível quando da realização de diligências, que ainda estão em curso.
O ministro também defende que não existe motivo para a modificação das medidas cautelares impostas à Érika, além de não se constatar "situação extraordinária" para flexibilização.
A esposa foi alvo de busca e apreensão na operação que prendeu o marido e deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Domingos Brazão.
A PF sugere que ambos, por sua vez, foram os mandantes do crime contra Marielle Franco e Anderson Gomes.
À BandNews FM, o advogado Felipe Delleprane Freire Mendonça afirmou que defesa irá pedir que Moraes reconsidere sua decisão.