Pelo menos quatro pessoas suspeitas de envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foram assassinadas desde quando o crime aconteceu, em março de 2018.
A primeira morte foi a de Lucas do Prado Nascimento da Silva, o Todynho, suspeito de ajudar na clonagem do carro usado pelos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz. Ele foi vítima de uma emboscada na Avenida Brasil, uma das principais vias expressas do Rio de Janeiro, na altura de Bangu, na Zona Oeste.
O ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) Adriano da Nóbrega, acusado de chefiar o Escritório do Crime, também chegou a figurar entre os suspeitos, mas foi morto em uma troca de tiros com policiais na Bahia, com apoio da Inteligência fluminense, em uma operação no ano de 2020.
O sargento reformado da PM Edimilson Oliveira da Silva, o Macalé, morreu em 2021, em Bangu, na Zona Oeste. Ele teria sido o responsável por intermediar a ordem para Ronnie Lessa matar Marielle Franco. O mandante ainda não foi identificado.
Já Hélio de Paulo Ferreira, conhecido como “Senhor das Armas”, foi executado no Anil, na Zona Oeste, em fevereiro deste ano.