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Chega a 85 número de mortes nas chuvas no Rio Grande do Sul

Governo anunciou repasses de R$ 986 milhões; aproximadamente 70% de Porto Alegre está sem abastecimento de água

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Enchentes no Rio Grande do Sul
Reprodução/Agência Brasil

Subiu para 85 o número de mortes no Rio Grande do Sul diante dos temporais registrados já há uma semana no estado, que permanece em situação de calamidade. Mais quatro mortes estão em investigação para saber se houve relação com as tempestades, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil nesta segunda-feira (6). O estado ainda contabiliza 339 feridos e 134 desaparecidos.

Pelo menos 150 mil pessoas estão fora de casa. De acordo com a Defesa Civil, mais de um milhão de pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas. Dos 497 municípios gaúchos, ao menos 385 sofrem consequências dos temporais.

Diante da catástrofe, o governo federal anunciou repasses de R$ 986 milhões, mas a expectativa é que o valor cresça com as emendas parlamentares e atinja R$ 1 bilhão.

As fortes chuvas também afetam a infraestrutura do Rio Grande do Sul, prejudicando abastecimento, transporte e o setor de saúde. Em Porto Alegre, estações de bombeamento de água foram desligadas e mais áreas estão alagadas.

Devido a isso, moradores dos bairros de Cidade Baixa e Menino Deus tiveram de deixar as casas e alguns deles precisaram de ajuda de barcos para fazer o transporte.

De acordo com um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o nível do lago Guaíba, em Porto Alegre, levará duas semanas para ficar abaixo do nível necessário para não alagar.

A prefeitura da capital gaúcha pede para que os moradores que tenham casas no litoral se desloquem para a região, já que há risco de colapso de mantimentos, como gasolina, água, ovos e itens de higiene. O prefeito Sebastião Melo (MDB-RS) estima que mais de 10 mil pessoas estejam em abrigos, mas não há uma contagem de quantas pessoas possam estar fora das próprias casas. Aproximadamente 70% da cidade está sem abastecimento de água potável e em torno de 170 mil pessoas permanecem sem energia elétrica na capital.

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