Em 1997, Ana Oliveira reagiu a uma tentativa de estupro em uma rua de Carapicuíba, na Grande São Paulo. Ela correu. O agressor, armado, atirou. Baleada, foi levada ao hospital onde ficou meses internada e, em seguida, descobriu que não poderia mais andar. “Foi durante uma das terapias, no corredor, que o médico me falou que não conseguiria mais caminhar. Até então, eu não tinha plena consciência dessa condição. Mas, passado o susto, continuei com a minha vida”.
Formada em Relações Internacionais e com pós em mídias sociais, Ana é funcionária do Sesc em Osasco. Com a pandemia e o maior tempo em casa, passou a mostrar parte da rotina nas redes e a postar conteúdos para pessoas com deficiência. “Comecei na brincadeira, mas as pessoas passaram a acompanhar, recebi convites para lives e a ideia inicial ganhou outra proporção”, conta.
Ana Oliveira participou da coluna Cidade em Retratos.
Ouça abaixo a reportagem de Arthur Covre.
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