Para celebrar o Dia das Mães, a BandNews FM dá destaque aos conselhos dados pelas mães em uma série de reportagens que vai ao ar a partir desta segunda-feira (29). Quando a mãe fala os filhos podem até reclamar, mas os ensinamentos delas são valiosos e muitas vezes só são levados em consideração quando as crias entram em apuros. Os nossos microfones estão abertos para que as mamães coloquem a boca no trombone e compartilham os conselhos que servem para todos os filhos, independentemente da criação.
No primeiro episódio, a personagem é Danielle Ferrari, mãe por adoção de cinco crianças. Ela se descobriu estéril ainda jovem. “Moro em São Pedro da Aldeia, no estado do Rio de Janeiro, sou casada com o André, nós somos pedagogos e a nossa história com a adoção ela começa desde que nós somos bem jovenzinhos quando eu adotei a minha primeira filha”, conta.
A mãe relata que a limitação não foi enfrentada como um problema na vida do casal. “Eu não sabia que eu não podia gerar uma criança, né, que eu e meu esposo éramos um casal estéril, e quando nós descobrimos isso também não foi problema para a gente. A nossa vida se tornou um pouco mais estável e nós decidimos retornar para a fila da adoção”, relembra.
Danielle Ferrari descreve que, então, os dois foram atrás do processo de adoção. “Nós fizemos todo o processo na vara de São Pedro da Aldeia e, de início, nós botamos o perfil de três irmãozinhos, de um grupo de irmãos”. Ela conta que ficou 15 dias na fila em espera e, na sequência, foi fazer a aproximação com o trio. “Hoje eles são lindos, né? Estão aí. São outras crianças. Eu sempre falo também que a adoção tardia ela é possível”, diz.
A mãe de cinco disse que o casal não parou por aí. “Seis meses depois, nós voltamos também para o Sistema Nacional de Adoção com o perfil de adoção especial para uma bebê, uma menina, de até um ano e meio e aceitando deficiência. Hoje tem um pouco mais de 15 dias que nós estamos aí com a Lorena. Ela tem uma síndrome chamada Cornelia de Lange, é uma síndrome nada disso pediu que ela viesse para nós nos dar muita alegria, né?”, desabafa
“Sou mãe também de umazinha no céu, eu já tenho uma filhinha que já é um anjinho, que tá no céu, ela era uma menina especial. A gente já sabia das condições dela mas mesmo assim a gente quis estar com ela”, relata.
Danielle Ferrari abre o coração sobre a relação com os filhos e faz um estímulo aos demais. “Hoje nós estamos com quatro bênçãos e nós estamos muito felizes. Então, vamos adotar, as crianças especiais, as mais velhas, elas trazem alegria, elas amam, elas sabem amar, elas querem ser amadas, me trazem muita alegria. Para mim, para o meu esposo, porque foi algo que a gente quis, que a gente sonhou, que a gente se realizou para a nossa vida depois dos meus filhos.
“Eu amo meus filhos porque eu quero que eles sejam pessoas de bem. Cada adoção é o caminho, né? É mais uma via para você formar uma família feliz, uma família alegre. A adoção é vida”, conclui.
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