O IBGE começou nesta segunda-feira (1) a coleta de dados para o Censo 2022. O levantamento deveria ter sido realizado em 2020, dez anos após a pesquisa anterior, mas foi adiado por causa da pandemia e por falta de verba. O custo estimado para o serviço é de R$ 2,3 bilhões.
O instituto tem, até agora, 183 mil recenseadores cadastrados. Foram disponibilizadas mais 15 mil vagas, com inscrições abertas até quarta-feira (3).
O censo poderá ser feito presencialmente, pela internet ou por telefone. Em todos os casos, no entanto, os recenseadores devem ir até os domicílios para o cadastro. Quem não receber a visita pode entrar em contato com o instituto para solicitar a entrevista.
Todos os profissionais devem usar boné, colete, um crachá e estar com o dispositivo para a coleta. A identificação do profissional pode ser confirmada pelo telefone ou pelo QR code no crachá, que leva ao site do IBGE.
Há dois tipos de questionários. O básico leva em torno de cinco minutos para ser respondido e o ampliado, 16 minutos. A estimativa é que sejam visitados cerca de 75 milhões de domicílios, com 215 milhões de brasileiros abordados.
Pela primeira vez, os moradores de territórios quilombolas também vão ser contabilizados. Os recenseadores vão pesquisar, entre outros aspectos, a idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda e saneamento básico dos domicílios.
Segundo o IBGE, os primeiros resultados devem ser divulgados no fim do ano. Outras análises vão ser publicadas em 2023 e 2024.