A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprova a produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo da vacina contra a Covid-19 pela Fundação Oswaldo Cruz. A decisão acontece após vistorias nas instalações de Bio-Manguinhos que comprovaram que o local atende os requisitos para a fabricação.
Com isso, a Fiocruz está autorizada a iniciar a produção em escala comercial do imunizante com o IFA produzido no Brasil. Após a realização dos testes, a fundação deve pedir a inclusão do insumo no registro ou fazer um pedido de autorização de uso emergencial.
Enquanto isso, a Fundação Oswaldo Cruz diz que adianta as negociações com a farmacêutica AstraZeneca para a entrega de mais insumos para produzir vacinas entre agosto e setembro deste ano.
O último lote do ingrediente vindo da China chega ao Brasil em junho, e as remessas só serão suficientes para o envase de vacinas até julho. Segundo o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, a instituição busca ainda outras formas de abastecer o Programa Nacional de Vacinação.
Nesta sexta-feira (30), mais 6,5 milhões de doses foram entregues pela Fiocruz ao Ministério da Saúde. Com isso, a fundação superou a previsão de entrega para o mês de abril, que era de 18,8 milhões, somando 19,7 milhões de doses. Para maio, a fundação prevê o fornecimento de 21,5 milhões de unidades.
