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“Guerra de CPIs”: Líder do governo ameaça ir ao STF contra investigação no MEC

Carlos Portinho (PL-RJ) reivindica que Rodrigo Pacheco inicie outras CPIs já protocoladas no Senado

Rádio BandNews FM

Ainda não há previsão para o início das investigações
Ainda não há previsão para o início das investigações
Foto: Reuters

Senadores oposicionistas esperam que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, leia o requerimento de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito do MEC ainda está semana no plenário da Casa. O pedido de investigação da gestão Milton Ribeiro foi protocolado pelo senador Randolfe Rodrigues na terça-feira (28) e o documento conta com 31 assinaturas.

O líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), disse que está pronto para acionar o Supremo Tribunal Federal caso a CPI seja instalada. Segundo o senador, existem outros três pedidos de investigação abertos no Senado sem que as comissões sejam instaladas.

Senadores já apresentaram anteriormente pedidos de investigação de obras paradas de gestão anteriores, sobre o crime organizado no Norte e Nordeste e atuação de ONGs na Amazônia.

O líder do governo pede que Pacheco siga a ordem cronológica dos pedidos de investigação, mas não existe esta previsão no regramento interno Senado.

Em entrevista, Rodrigo Pacheco disse que se a CPI do MEC apresentar as condições para ser instalada, fará a leitura em plenário.

Conforme o plano de trabalho apresentado, serão 90 dias de trabalho.

Com a proximidade do recesso parlamentar, não há previsão para o início das investigações.

CGU X MILTON RIBEIRO

Em outra frente, a Controladoria-Geral da União vê “vantagem indevida” a Milton Ribeiro na distribuição de bíblias por pastores aliados com fotos do então chefe do MEC.

A conclusão está em apuração preliminar aberta pela CGU, que considerou haver “promoção pessoal” do ex-ministro.

As bíblias foram impressas pela gráfica do pastor Gilmar Santos e distribuídas em eventos com prefeitos no Pará e Maranhão. Cada uma delas custou R$ 70.

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