Uma mulher morreu e outras oito pessoas ficaram feridas depois que a cidade de Tel Aviv foi alvo de disparos de foguetes do Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza.

A terça-feira (11) foi marcada pela escala na tensão entre Israel e os palestinos, que são contrários a desocupações para a construção de colônias de judeus em Jerusalém Oriental.

De noite, no horário local, um foguete atingiu um prédio que desabou deixando oito pessoas feridas, entre essas uma criança de cinco anos.

O ataque a Tel Aviv, na costa do mediterrâneo, ocorreu como resposta após um bombardeio em um prédio residencial causado pelos israelenses em Gaza.

Até pouco tempo, os foguetes da Faixa da Gaza não conseguiram atingir Tel Aviv, já que o sistema antimíssil israelense conseguia interceptar a maior parte dos foguetes.

O economista Gabriel Rehfeld teve que se refugiar em um bunker no momento do ataque. Ele conta que a preocupação é grande na região e afirma que no momento do ataque ouvia explosões e fogos do lado de fora. No local protegido, o brasileiro relatou os momentos de tensão e a ausência de sinal de celular para avisar aos familiares que estava tudo bem.

Acredita-se que o prédio atacado no território de Gaza era utilizado pela liderança do Hamas.

Após o atentado contra Israel, a liderança do Hamas comunicou que estão “lançando um massivo ataque de mísseis em Tel Aviv e em seus subúrbios, com 130 foguetes, em resposta ao ataque inimigo a prédios residenciais".

O governo de Israel anunciou que vão fechar as escolas por conta da onda de ataques.

Na segunda (10), o Hamas já havia disparado foguetes contra Israel após manifestações contra entre policiais israelenses e palestinos em Jerusalém.

Os confrontos foram intensificados na sexta-feira (07) após palestinos serem impedidos de entrar nem mesquita Al-Aqsa, lugar conhecido pelos muçulmanos como Santuário Nobre e pelos judeus como Monte do Templo.

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