O grupo Hamas disparou foguetes contra Israel nesta segunda-feira (10).
A tensão aumentou na região depois que manifestantes palestinos e policiais israelenses entraram em confronto em Jerusalém nos últimos dias.
A violência acontece em meio ao Dia de Jerusalém, que celebra a reunificação da cidade depois da Guerra dos Seis Dias, em 1967. Na ocasião, Israel conquistou Jerusalém Oriental e a cidade velha, que tem locais sagrados para o judaísmo, cristianismo e o islamismo.
Os conflitos ocorrem ao redor da mesquita Al-Aqsa, conhecida pelos muçulmanos como Santuário Nobre e pelos judeus como Monte do Templo.
Os confrontos explodiram na última sexta-feira (7), depois que palestinos foram impedidos de entrar na mesquita.
Em meio a violência, o governo israelense segue despejando famílias palestinas do bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental. A região é reivindicada por colonos israelenses que querem morar na região.
Jerusalém Oriental é postulada como a capital de um futuro estado palestino. Israel afirma que Jerusalém é a capital do país e é indivisível.
O Hamas, que controla a Faixa de Gaza, tinha dado um ultimato para que Israel retirasse as forças de segurança da Mesquita Al-Aqsa. A organização afirmou que os foguetes foram uma resposta as ações de Israel. O sistema antimíssil israelense foi acionado.
Segundo a imprensa israelense, o país respondeu com ataques aéreos a Faixa de Gaza.
O Conselho de Segurança da ONU deve se reunir nesta segunda para discutir a escalada de violência em Jerusalém Oriental.
Mais de 300 pessoas ficaram feridas e 200 estão hospitalizadas.