A inflação sobe pelo quarto mês consecutivo, mas desacelera na comparação de dezembro com janeiro. A alta média nos preços foi 0,53%, de acordo com dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (9). No último mês de 2022, a alta foi de 0,62%.
O grupo de Alimentos e Bebidas foi quem mais pressionou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, com avanço de 0,59% em janeiro.
Em 12 meses, o indicador geral acumula alta de 5,77%, abaixo dos 5,79% registrado na divulgação anterior. O índice acumulado, porém, está acima da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, que é 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
O segundo maior impacto em janeiro foi do grupo de Transportes, com alta de 0,55% e contribuindo com 0,11 ponto percentual no índice geral. A elevação do valor dos combustíveis, que subiram 0,68% no mês, e os reajustes de praças de pedágios de São Paulo, Vitória e Curitiba contribuíram.
Os itens alimentícios que mais tiveram alta foram a batata inglesa, a cenoura, frutas frescas e o arroz. Já a cebola, frango e carne tiveram as maiores quedas.
Dos nove grupos pesquisados, apenas Vestuário apresentou queda (-0,27%). Nos últimos anos, a alta na cotação do algodão impactou no valor das roupas e calçados.
Quatorze das dezesseis áreas metropolitanas pesquisadas tiveram alta em janeiro. A menor variação foi em Curitiba (-0,05) e o maior resultado foi em Salvador (1,09%), onde pesaram as altas na energia elétrica (8,07%) e na gasolina (6,34%).