O governo do Irã lançou, neste sábado (13), drones contra Israel em forma de retaliação ao ataque de 1° de abril, que vitimou sete membros da Guarda Revolucionária iraniana, incluindo dois generais.
Os projéteis devem demorar algumas horas para chegarem ao território israelense.
Os governos de Israel e dos Estados Unidos já esperavam que a ação acontecesse em um futuro próximo.
O presidente americano, Joe Biden, afirmou, em coletiva de imprensa nesta última sexta-feira (12), que já era esperado o ataque e alertou para que o Irã não prosseguisse com a ofensiva pois os americanos defenderiam Israel.
Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel anunciaram um pacote de medidas para conter danos e evitar mortes no país. Aulas foram suspensas e a ordem é para que as aglomerações sejam evitadas. As restrições entraram em vigor às 17h deste sábado (23h no horário de Israel) e vão até a noite desta segunda-feira (15).
O Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC) divulgou um comunicado dizendo:
“Lançamos uma operação utilizando drones e mísseis em resposta ao crime da entidade sionista de atacar o consulado iraniano na Síria”.
“A operação foi realizada com dezenas de mísseis e drones para atingir alvos específicos nos territórios ocupados”, dizia o comunicado.
O governo iraniano afirmou que o ataque foi embasado no artigo 51 da Carta das Nações Unidas, que fala sobre legítima defesa. Com a retaliação, o Irã diz que o assunto está encerrado. Ao final do texto, o Irã ainda diz que o governo dos EUA não devem interferir no conflito.
