O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, deve se posicionar pela primeira vez nesta quinta-feira (21) sobre a confusão que terminou com um torcedor agredido por ele e por seguranças na terça-feira (19).
Braz deve conceder entrevista coletiva no início desta tarde, no Ninho do Urubu, em Vargem Grande, no Rio de Janeiro
Os exames de corpo de delito feitos no Instituto Médico Legal confirmaram que o torcedor foi mordido na região da virilha e que o dirigente saiu com uma lesão no nariz.
O episódio ocorreu em um shopping da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A confusão começou quando Braz estava em uma joalheria, comprando presente para a filha, e foi abordado por integrantes de uma torcida organizada do clube, que faziam cobranças sobre o desempenho da equipe.
Segundo a Polícia Civil, testemunhas que estavam no local também já foram ouvidas.
A defesa do torcedor Leandro Gonçalves, de 22 anos, afirmou que ele não oferecia perigo quando foi surpreendido pelas agressões e classificou a conduta do dirigente como “lamentável”.
Já a diretoria do Flamengo acredita que a confusão tenha sido premeditada por uma torcida organizada e deve manter o dirigente no cargo. O clube alega que ele foi vítima de perseguição dos torcedores e, por isso, revidou.
Marcos Braz, que também é vereador, deve ser ouvido pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Rio na próxima terça-feira (26). A falta dele na sessão de terça-feira (19) foi a oitava sem justificativa neste ano.
Braz chegou a fazer o registro virtual de presença no início da tarde, mas teve a falta computada porque não participou das votações.