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Megale: Moraes sofre ataque político, não há ilegalidade nas decisões vazadas

Âncora da BandNews FM falou do relatório elaborado por deputados norte-americanos que expuseram decisões sigilosas do ministro do STF

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Ministro Alexandre de Moraes durante sessão plenária do STF
Ministro Alexandre de Moraes durante sessão plenária do STF
Rosinei Coutinho/SCO/STF

O âncora Luiz Megale, da BandNews FM, comentou durante a manhã desta quinta-feira (18), sobre a divulgação de um relatório, produzida por deputados republicanos nos Estados Unidos, com processos sigilosos do Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo o Twitter e outras redes sociais. O grupo de parlamentares usou o embate envolvendo Elon Musk e Alexandre de Moraes para atacar o presidente norte-americano Joe Biden. 

Segundo o jornalista, não há ilegalidade comprovada ou pedido de suspensão ilegal em nenhum dos despachos sigilosos revelados pelos parlamentares norte-americanos. "São pedidos que, na visão da Justiça brasileira e por meio da caneta de Alexandre de Moraes, estavam cometendo crimes. Não há, ali, crime de opinião. Ninguém foi derrubado porque levantou questionamento sobre as urnas eletrônicas. Eram crimes que estavam sendo cometidos por meio de redes sociais", opinou.

Megale também relembra que inúmeras contas de redes sociais também foram derrubadas pela Justiça norte-americana após a tentativa de ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.

"Não é um relatório do Congresso norte-americano. É um relatório de extrema-direita do Congresso, que tem como objetivo um ataque ao Supremo Tribunal Federal, nada de novo, e principalmente, atacar o presidente Joe Biden. O título é 'Os ataques à liberdade de expressão no Brasil e o silêncio de Joe Biden'. É uma peça com fortíssimo teor político, tanto para nossa realidade brasileira quanto para a realidade nos Estados Unidos", disse.

Sobre o líder do grupo que elaborou o relatório, o deputado republicanos Jim Jordan, o âncora da BandNews FM elucidou uma investigação sobre o parlamentar enquanto este ainda era um professor em uma das mais renomadas universidades dos Estados Unidos.

"Foram investigar a vida pregressa do Jim Jordan e descobriram um escândalo horroroso. Jordan era professor técnico da Universidade de Ohio State, de luta-livre. Ele era o técnico quando estourou um escândalo sexual envolvendo um médico daquela instituição que teria abusado 177 alunos. Jim Jordan não foi acusado, mas ele recusou-se a prestar depoimento, silenciou sobre o assunto e houve depoimento de seis lutadores dizendo que Jim sabia do que estava acontecendo. É esse o cara que, hoje, arrota moralidade na Câmara com discursos ultraconservadores", pontuou.

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