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Leite alerta para agravamento em situação do RS e vê "burocracia inaceitável"

Governador falou de situação de cidades gaúchas após temporais e explicou apelo público a Lula nas redes sociais

Da redação, com BandNews TV

Governador Eduardo Leite falou sobre enchentes no RS
Governador Eduardo Leite falou sobre enchentes no RS
BandNews TV/Reprodução

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, falou ao BandNews TV sobre as principais dificuldades que o estado atravessa após os fortes temporais que deixaram vários mortos e mais de mil desabrigados em diversas cidades. Para ele, os maiores empecilhos são as equipes de resgate acessarem os locais afetados por enxurradas e deslizamentos, além da burocracia para a chegada da ajuda por parte do governo federal.

“O resgate está sendo compartilhado em dezenas de municípios, que estão sendo afetados ao mesmo tempo aqui no Rio Grande do Sul, e com dificuldades operacionais porque está em curso o evento climático, Então a gente precisa que as pessoas protejam a si, suas famílias e os animais domésticos”, relatou o governador em entrevista transmitida em cadeia pela BandNews FM, reiterando que a situação no estado é dramática e pode se agravar, já que a previsão é de que as chuvas sigam intensas nas cidades gaúchas até esta sexta (3), o que pode aumentar ainda mais os níveis dos rios.

Leite garantiu que seu gabinete e ele mesmo fizeram alertas sobre a possibilidades de temporais no Rio Grande do Sul. Ele também disse que seu governo está formalizando decretar, nas cidades mais castigadas pela chuva ou mesmo em todo o estado, situação de calamidade pública ainda nesta quarta.

O governador explicou ainda o motivo de ter feito um apelo público ao presidente Lula por meio da rede social X, pedindo “todo apoio aéreo possível ao estado”. Ele disse que não pode se queixar dos contatos feitos com ministros do governo e o vice-presidente Geraldo Alckmin e disse não ter “contato direto” com o presidente. Também se queixou da “burocracia inaceitável” da máquina pública

“Dando a percepção de urgência e até na aflição de ter essa resposta e o atendimento mais rápido, busquei inclusive as redes sociais, para poder dar essa percepção de urgência. E eu compreendo, né? O presidente tem um Brasil continental para tomar conta, compreendo as dificuldades, mas o ponto é que além dos contatos, a gente precisa o alívio máximo da burocracia. Vejo boa vontade do governo em atender, mas há uma burocracia dentro da máquina pública que nos deixa muito angustiados”, justificou.

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