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Megale: "Pontapé inicial de crimes eleitorais em 2024 foi dado pelo presidente"

Âncora da BandNews FM falou sobre a legislação eleitoral e considerou que o petista as infringiu ao pedir voto ao pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos

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Pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), e o presidente Lula (PT)
Paulo Pinto/Agência Brasil

No palco, o petista discursou e pediu voto em duas oportunidades para o deputado federal e pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL-SP). Lula afirmou que “esse jovem [Boulos] está disputando uma verdadeira guerra em São Paulo” e que “ninguém o derrotará se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo”. O presidente continuou e fez um apelo aos participantes do ato: “Cada pessoa que votou no Lula em 1989, em 1994, em 1998, em 2006, em 2010, em 2022, tem que votar no Boulos”.

Megale leu o que diz a legislação eleitoral e considerou que há crime eleitoral. “Sem dúvida nenhuma. O crime não foi só do Lula, o Boulos estava lá, com o punho erguido no palco. Tanto que a EBC (Empresa Brasil de Comunicação) tirou esse vídeo do ar, porque sabe que tem um crime eleitoral sendo cometido”.

O jornalista pontuou que a lei, no artigo 36-A, na lei das eleições, diz que não configura propaganda eleitoral antecipada uma “menção a pretensa candidatura e a exaltação das qualidades pessoais dos candidatos”. Ou seja, segundo Megale, Lula poderia dizer que Boulos será candidato, não que já é candidato, ou afirmar que ele seria um grande prefeito. “Vai render uma bela de uma multa, não chegará a inelegibilidade. Mas o pontapé inicial dos crimes eleitorais nesta eleição de 2024 foi dado pelo presidente”, finalizou.

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