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Megale sobre reforma tributária: "País desata nó histórico de mais de 60 anos"

Âncora elogiou postura de Lira e Haddad nas negociações; medida passou em primeiro e segundo turno na Câmara e segue para o Senado

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Megale sobre reforma tributária: "País desata nó histórico de mais de 60 anos"
Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) celebra aprovação da reforma tributária
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O âncora da BandNews FM Luiz Megale comentou nesta sexta-feira (7) sobre a aprovação da reforma tributária na noite da quinta-feira (6). De acordo com o jornalista, o Brasil desatou um nó que perdura por mais de 60 anos - última reforma no sistema de cobrança de impostos no país foi aprovado em 1965, ainda durante a ditadura militar.

Uma reforma que é importante para o país, que desata um nó histórico. Um nó de mais de 60 anos desse labirinto maluco que é o sistema tributário brasileiro.

Megale também destacou o trabalho do presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), que atuou ativamente para que a proposta fosse aprovada. Na concepção do âncora, Lira usou a reforma tributária como um "lava rápido de reputação" para limpar seu currículo. "Lira é conhecido como político fisiológico, muito ábil, mas para jogar a política pelo poder. Mas ele se empenhou numa reforma pelo Estado brasileiro. Teve momentos de grandeza quando disse, por exemplo, que o candidato que ele apoiou na eleição foi derrotado e que é hora de pensar nas próximas gerações no país, colocando as diferenças políticas para trás", completou.

Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, também teve sua postura elogiada por Megale por mostrar uma habilidade política pouco conhecida. O âncora ressaltou que, enquanto o petista ocupou a cadeira de ministro da Educação e prefeito de São Paulo, teve atuações "reativas". "Haddad cedeu muito, tornou-se um conciliador. Um dialogador, um político diferente. Mostrou uma faceta que ainda não conhecíamos e que é muito bem vinda", pontuou.

Reforma tributária aprovada

Na noite da última quinta-feira (6), a Câmara dos Deputados deu aval positivo tanto no primeiro turno - com 382 votos a favor, 118 contrários e 3 abstenções - quanto no segundo turno - com 375 votos a favor e 113 contra - para que uma reformulação no sistema de cobrança de impostos no país tramitasse. Agora, o texto legislativo que reformula o sistema tributário brasileiro segue para análise no Senado Federal.