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Ministério da Saúde diz que CoronaVac não deve ser usada como dose de reforço

Marcelo Queiroga ainda afirmou não há pressa para a análise sobre a vacinação contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos

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Pfizer é o imunizante que produz resposta imune mais eficaz
Pfizer é o imunizante que produz resposta imune mais eficaz
Foto: Dado Ruvic/Agência Brasil

Um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde à Universidade de Oxford na Inglaterra mostrou que a vacina CoronaVac tem a menor resposta dos anticorpos neutralizantes após a aplicação de uma dose de reforço na comparação com outros imunizantes.

Segundo a pesquisa, a vacina do Laboratório Sinovac aumentou em 7 vezes o título de anticorpos neutralizantes.

Já a vacina da Janssen aumentou em 61 vezes, a AstraZeneca aumentou em 85 vezes e a da Pfizer em 175 vezes.

A coordenadora do estudo, Sue Ann Costa Clemens, afirmou que, com o avanço da vacinação com a dose de reforço, a variante Ômicron ainda não é uma realidade no país.

Além disso, segundo o mesmo estudo, a dose da CoronaVac registrou aumento da imunidade em todos os adultos, mas somente em dois terços dos idosos.

As demais vacinas ajudaram na produção de anticorpos em todas as faixas etárias pesquisadas.

Dessa maneira, segundo o ministro Marcelo Queiroga, a CoronaVac não deve ser utilizada como dose de reforço no combate à Covid-19, o que deve ser feito com a vacina da Pfizer.

Além disso, afirmou que ainda não há pressa para a análise sobre a vacinação contra a Covid-19, com doses da Pfizer, em crianças de 5 a 11 anos, que foi autorizada recentemente pela Anvisa.

Segundo o Ministério da Saúde, o estudo analisou a proteção dos indivíduos que tomaram a CoronaVac seis meses depois do esquema vacinal completo.

Ao todo, foram mil e duzentos e cinco voluntários no Brasil, em São Paulo e Salvador, distribuídos em duas faixas etárias: de 18 a 60 anos e maiores de 60 anos.

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