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Ministério da Saúde suspende o contrato para a compra da vacina Covaxin

Ministro Marcelo Queiroga afirma que a suspensão é por recomendação da Controladoria-Geral da União

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De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, o contrato foi analisado de forma preliminar pela Controladoria-Geral da União
De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, o contrato foi analisado de forma preliminar pela Controladoria-Geral da União
Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil

Nesta terça-feira (29), o Ministério da Saúde suspendeu o contrato de compra da vacina indiana Covaxin.  

De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, o contrato foi analisado de forma preliminar pela Controladoria-Geral da União - e, mesmo não encontrando irregularidades, a pasta recomendou a suspensão.  

Em nota, o Governo Federal afirmou que não houve pagamento pela vacina indiana e que a medida não compromete o ritmo da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, já que não há aprovação da Anvisa para uso emergencial ou definitivo do imunizante.  

A suspensão ocorre no mesmo dia em que a Precisa Medicamentos solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária a autorização para o uso da vacina no país.

Sobre o assunto, a empresa se manifestou dizendo que respeita o trabalho da Controladoria Geral da União e aguarda, com serenidade, as conclusões das investigações.  

A Precisa Medicamentos disse, ainda, que confia que o trabalho da CGU confirmará a legalidade do processo.

INVESTIGAÇÃO  

A compra da Covaxin é alvo da CPI da Pandemia. Os senadores investigam o acordo de compra do Ministério da Saúde com o laboratório Bharat Biotech. A suspeita é de que o contrato tenha sido superfaturado.

O deputado federal Luis Miranda e o irmão dele, que é servidor do Ministério da Saúde, apontaram pressão de dentro da pasta para que o negócio fosse acelerado.

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