A campanha do presidente Jair Bolsonaro deve manter a ofensiva pelos eleitores evangélicos e pretende aumentar ainda mais as intenções de voto nesta faixa da população. Cerca de ¼ dos eleitores se declaram evangélicos e candidato à reeleição do PL aparece com 17 pontos de vantagem neste grupo.
Segundo fontes ouvidas pela colunista da BandNews FM Mônica Bergamo, a campanha quer ainda amenizar a imagem do presidente Jair Bolsonaro e tornar ele mais “amável”. Por isso, as idas aos cultos religiosos com a primeira-dama Michelle Bolsonaro serão intensificadas.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (18) aponta o ex-presidente Lula, do PT, com 47% das intenções de voto, contra 32% de Bolsonaro no primeiro turno. Ciro Gomes, do PDT, tem 7%, Simone Tebet (MDB), 2%, e Vera Lúcia (PSTU) aparace com 1%.
Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB), Felipe d'Avila (NOVO), Sofia Manzano (PCB), Léo Péricles (UP), Soraya Thronicke (União Brasil) e Eymael (DEMOCRACIA CRISTÃ) não pontuaram. Brancos e nulos são 6% e 2% não sabem.
A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos e foram ouvidas 5.744 pessoas entre os dias 16 e 18 de agosto em 281 municípios. A pesquisa tem nível de confiança de 95% e está registrada no TSE (BR-09404/2022).
Os estrategistas da campanha também esperam reverter a melhora do ex-presidente Lula nas intenções de votos entre os mais ricos. Em uma disputa tão apertada como a atual, qualquer pequeno voto pode ajudar a levar a campanha para o segundo turno.
Levando a campanha adiante, os bolsonaristas planejam aumentar os ataques ao PT e reativar um maior sentimento anti-petista para reverter a situação atual das pesquisas de intenção de voto.
