Moraes cobra PGR sobre processo que indicia Bolsonaro por incitação a crime

Presidente é investigado por afirmar em live que vacina contra Covid-19 causa Aids

Rádio BandNews FM

A informação já foi desmentida pelos órgãos de saúde. Foto: Agência Brasil
A informação já foi desmentida pelos órgãos de saúde.
Foto: Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Procuradoria-Geral da República se manifeste no processo que pede o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por incitação ao crime.

A Polícia Federal afirmou que Bolsonaro cometeu a irregularidade em uma das tradicionais lives das quintas-feiras, em que afirmou que quem usasse a vacina contra a Covid-19 corria o risco de desenvolver AIDS.

A informação já foi desmentida pelos órgãos de saúde.

Para os investigadores, Bolsonaro incentivou que os seguidores não adotassem as medidas sanitárias determinadas pelo próprio governo.

A delegada Lorena Nascimento, responsável pelo caso, pediu a autorização do STF para indiciar Bolsonaro e o ajudante de ordens do presidente, tenente Mauro Cid, que ajudou a produzir o material.

No Código Penal, incitação ao crime é conduta ilegal que pode dar prisão de três a seis meses.