O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Procuradoria-Geral da República se manifeste no processo que pede o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por incitação ao crime.
A Polícia Federal afirmou que Bolsonaro cometeu a irregularidade em uma das tradicionais lives das quintas-feiras, em que afirmou que quem usasse a vacina contra a Covid-19 corria o risco de desenvolver AIDS.
A informação já foi desmentida pelos órgãos de saúde.
Para os investigadores, Bolsonaro incentivou que os seguidores não adotassem as medidas sanitárias determinadas pelo próprio governo.
A delegada Lorena Nascimento, responsável pelo caso, pediu a autorização do STF para indiciar Bolsonaro e o ajudante de ordens do presidente, tenente Mauro Cid, que ajudou a produzir o material.
No Código Penal, incitação ao crime é conduta ilegal que pode dar prisão de três a seis meses.