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Moro vê retaliação do PCC e defende maior rigor no combate ao crime organizado

Senador se pronunciou sobre prisão de nove pessoas envolvidas com o Primeiro Comando da Capital suspeitas de integrar quadrilha que tinha como alvo ex-ministro da justiça

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Moro disse que o Congresso precisa combater o crime organizado com leis.
Moro disse que o Congresso precisa combater o crime organizado com leis.
Foto: Agência Brasil

O senador Sergio Moro e autoridades do governo se pronunciaram nesta quarta-feira (22) sobre a prisão de nove pessoas envolvidas com o Primeiro Comando da Capital (PCC) suspeitas de integrar quadrilha que tinha como alvo ex-ministro da justiça e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya.

Em fala no plenário do Senado, Moro disse que o Congresso precisa combater o crime organizado com leis, para proteger além das autoridades a população.

Vídeos que circulam nas redes sociais relacionam falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os planos do grupo criminoso. Após o caso, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, condenou os vídeos divulgados e considerou “mau-caratismo” politizar uma investigação que foi feita em defesa da vida do senador.

Já o deputado federal e ex-procurador da República Deltan Dallagnol prestou solidariedade ao senador e sua família em uma publicação em sua rede social. “Chocado, indignado e motivado a lutar ainda mais contra o crime”, afirmou o parlamentar.

A deputada federal Rosangela Moro (União – SP) e esposa do senador, em pronunciamento no twitter parabenizou os policiais e agentes envolvidos na operação. “Como esposa e mãe: aliviada. Como deputada, fortalecida para trabalhar em leis ainda mais duras para combate ao crime organizado e para que membros das instituições tenham segurança jurídica e pessoal para fazer a coisa certa”, disse a parlamentar.

As autoridades apontam que o PCC tinha como objetivo realizar ataques simultâneos contra pessoas ligadas ao combate ao crime organizado. Segundo a Polícia Federal, os planos incluíam homicídio e extorsão mediante sequestro.

Ao todo foram cumpridos 11 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão.

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