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Novas legislações para 'big techs' passam a valer na União Europeia

Sem propaganda a menores e com algoritmo mais transparente, empresas de tecnologia precisarão se adequar ou pagarão uma multa de até 6% do faturamento global

Da Redação com Felipe Kieling

A União Europeia adotou novas regras mais duras para as redes sociais e estas medidas passam a valer à partir desta sexta-feira (25). As determinações visam a retirada de conteúdos ilegais, a transparência e a segurança de dados dos usuários.  

Ao todo, 19 empresas - que tenham ao menos 10% da população europeia em sua base de dados, ou 45 milhões de usuários - como Facebook, Instagram, Snapchat, Twitter e WhatsApp terão que se adequar à nova legislação.

Uma das mudanças diz respeito à não exibição de propaganda direcionada a usuários com idade entre 13 e 17 anos.  

Outra alteração, esta que já aconteceu no Facebook e no Instagram, permite aos usuários escolherem ver vídeos apenas de pessoas que seguem e de forma cronológica. Não mais o algoritmo não vai mais decidir aquilo que a pessoa vê.

Além disso, as empresas terão que divulgar e compartilhar com a agência reguladora, e com pesquisadores, como é que os algoritmos funcionam.  

O intuito da União Europeia é se colocar como uma líder nessa regulamentação e que pode servir como espelho e inspiração para outros países, além de garantir que conteúdos falsos e de ódio não sejam impulsionados por esses algoritmos e que eleições também não sejam manipuladas.

Já há, inclusive, rascunhos no parlamento europeu de possíveis regulamentações das inteligências artificiais.

Caso as empresas não cumpram as novas regras, elas poderão sofrer uma multa de até 6% do arrecadamento global da empresa ou ter a suspensão dos serviços na União Européia.