A Polícia Federal abriu neste sábado (5) um inquérito para apurar a divulgação na rede social de Pablo Marçal (PRTB) de um suposto laudo que compravaria o uso de cocaína por Guilherme Boulos (PSOL).
A Justiça Eleitoral autorizou o cumprimento de diligências após reconhecer indícios de falsidade no material. A publicação foi feita na última sexta-feira (4), mas retirada do ar pelo Instagram.
A defesa de Boulos pediu a prisão preventiva de Marçal em uma notícia-crime enviada à Polícia Federal no início da madrugada.
Em um vídeo publicado neste sábado, a filha do médico José Roberto de Souza, que teria assinado o suposto laudo, afirmou que o pai nunca trabalhou na clínica onde o prontuário foi emitido. Ele morreu em 2022.
"Aconteceu uma coisa um tanto quanto absurda no meio dessas campanhas políticas. Não sei o por que e em qual contexto foi usado o nome e o CRM [registro profissional] do meu pai pelo Pablo Marçal. A questão é muito grave, não sei até que ponto e por que usar a identidade de uma pessoa que nem está aqui", disse Aline Souza.
"As coisas estão começando a ser apuradas. Mas quero esclarecer aqui que o meu pai jamais trabalhou nesta clínica que foi divulgada", completou.