A Procuradoria-Geral da República recorre da decisão do Superior Tribunal de Justiça que anulou as quebras dos sigilos bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas quando o senador ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O órgão solicita que o caso seja analisado pelo Supremo Tribunal Federal, por entender que todas as possibilidades de recurso junto ao STJ se esgotaram.
O pedido é do subprocurador-geral Roberto Luis Oppermann Thomé. Ele sustenta que não houve ilegalidade nas decisões da Justiça do Rio que autorizaram as quebras.
No fim de fevereiro, por 4 votos a 1, a 5ª Turma do STJ anulou as quebras, a pedido da defesa do senador. Amanhã, mais um recurso dos advogados do senador entra em pauta. A defesa questiona a atuação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras no caso das rachadinhas. Os advogados sustentam que houve irregularidades em relatórios apresentados pelo COAF.