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Polícia Civil do RS encontra correntes e cadernos em apartamentos ligados à mãe do menino Miguel

Morto pela mãe em Imbé, no Rio Grande do Sul, o garoto era obrigado a escrever frases ofensivas sobre si mesmo

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Miguel, de 7 anos, foi dopado e jogado em um rio no litoral norte do Rio Grande do Sul
Miguel, de 7 anos, foi dopado e jogado em um rio no litoral norte do Rio Grande do Sul
Reprodução/Band Jornalismo

O Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul encontrou correntes e cadernos em dois apartamentos ligados à mãe, Yasmin Rodrigues, e a madrasta, Bruna Nathieli Porto da Rosa, do menino Miguel. Os imóveis ficam em Balneário de Santa Terezinha e no centro de Imbé, no Rio Grande do Sul.

De acordo com as autoridades, as correntes eram usadas para amarrar o menino, e os cadernos, para que ele escrevesse frases ofensivas, como: "eu sou um idiota", "não mereço a mãe que eu tenho" e "eu sou um filho horrível". A polícia suspeita que Miguel sofria constante violência física e psicológica dentro de casa.

Entenda o caso

Na quinta (29), Miguel, de 7 anos, foi dopado, colocado dentro de uma mala e jogado no Rio Tramandaí, em Imbé, no litoral norte gaúcho. Yasmin, mãe da criança, procurou a polícia relatando o desaparecimento do filho, mas, 48 horas depois, confessou o crime.

A mãe e a companheira estão presas. Os bombeiros seguem realizando investigações na tentativa de achar o corpo da criança.

Na quarta-feira (4), as buscas chegaram ao sétimo dia.

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