Polícia corrige número de mortos em operação no Rio para 23

Segundo a corporação, três pessoas morreram em outro confronto, no mesmo dia

BandNewsFM

Com a identificação dos corpos, a polícia informou que três morreram no Morro do Juramento Foto: Tânia Rego/Agencia Brasil
Com a identificação dos corpos, a polícia informou que três morreram no Morro do Juramento
Foto: Tânia Rego/Agencia Brasil

A Polícia Civil atualiza, nesta quinta-feira (26), de 26 para 23 o número de mortos na operação na Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio. A Polícia Militar antes informava que 25 suspeitos e uma moradora de Chatuba, na região, tinham morrido na ação.

Com a identificação dos corpos, a polícia informou que três morreram, na verdade, em um confronto entre traficantes no Morro do Juramento, na mesma região, que também aconteceu na terça-feira (24).

Pelo menos nove mortos na ação da PM e da PRF na Vila Cruzeiro tinham antecedentes criminais. A cabeleireira Gabrielle Ferreira da Cunha, de 41 anos, morreu após ser atingida dentro de casa, na Chatuba. A polícia afirma que o disparo foi feito por criminosos.

Outras seis pessoas ficaram feridas. De acordo com a PM, cinco são suspeitos. A outra é um policial civil.

A corporação afirma que a ação aconteceu, por conta de investigações que apontaram que os criminosos iriam sair da Penha para a Rocinha, na Zona Sul. Segundo a PM, traficantes do Pará e do Amazonas estão entre os mortos. Eles comandariam do Rio os crimes no Norte e Nordeste. Entre eles, está Mauri Edson Vulcão Costa, conhecido como Déo. De acordo com a Polícia Civil do Pará, ele foi o mandante de mais de 20 ataques a agentes de segurança no estado nos últimos 30 dias. Dezesseis deles morreram.

O Portal dos Procurados pede informações para encontrar três foragidos apontados como chefes do Comando Vermelho do Pará, que estariam escondidos no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio. De acordo com o portal, Leonardo Costa Arajuno, conhecido como "Léo 41", Anderson Souza Santos, o "Anderson Latrol" e David Palheta Pinheiro, o “bolacha", estariam na Vila Cruzeiro.

Um militar licenciado da Marinha, Douglas Costa Donato, também está entre os suspeitos mortos na ação.