A Polícia Civil cumpre, nesta terça-feira (9), mandados de busca e apreensão em 21 endereços ligados a 10 investigados por envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Centro do Rio de Janeiro.
Ele foi morto a tiros no dia 26 de fevereiro, a poucos metros do escritório onde trabalhava e da sede da Ordem dos Advogados do Brasil.
As investigações apontaram que o grupo que praticou o crime é chefiado pelo contraventor Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho, que é um dos alvos da ação desta terça-feira (9). Segundo a Polícia Civil, ele atua na exploração de jogos ilegais e no comércio ilegal de cigarros principalmente na Baixada Fluminense.
Além de Adilsinho, outros nove suspeitos são alvos dos mandados, entre eles, quatro policiais militares. Um PM também foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
Três suspeitos estão presos por envolvimento no crime. O PM Leandro Machado da Silva teria coordenado a logística do assassinato, enquanto Eduardo Sobreira Moraes e Cézar Mondêgo de Souza teriam participado do monitoramento da rotina da vítima antes da execução.
A Polícia Civil acredita que os três tenham se encontrado pelo menos duas vezes no Batalhão da Polícia Militar em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde Leandro era lotado.